quinta-feira, 26 de maio de 2011

FESTA DA MENINA DA LANTERNA

Era uma vez uma menina, que alegremente carregava a sua lanterna pelas ruas. De repente, chegou o vento, que com grande ímpeto apagou a lanterna da menina.
-Ah! Exclamou a menina – Quem poderá reacender a minha lanterna? Olhou para todos os lados, mas não achou ninguém.
Apareceu, então, um animal muito estranho, com espinhos nas costas, de olhos vivos, que corria e se escondia muito ligeiro pelas pedras – Era um ouriço.
-Querido ouriço! Exclamou a menina – O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderia acender a minha lanterna?
O ouriço disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois precisava ir para casa cuidar dos filhos.
A menina continuou caminhando e encontrou-se com um urso, em lenta caminhada, com uma cabeça enorme e um corpo pesado, desajeitado, grunhindo e resmungando.
-Querido urso! – falou a menina- O vento apagou a minha luz. Será que você não sabe quem poderá acender minha lanterna?
E o urso da floresta disse a ela que não sabia, que perguntasse a outro, pois estava com sono e ia dormir e repousar.
Surgiu então, uma raposa, caçando na floresta esgueirando-se entre o capim. Espantada, a raposa levantou seu focinho e, farejando, descobriu a menina. Indignada, a raposa dirigiu-se a ela e mandou que voltasse para casa porque a menina espantava os ratinhos.
Com tristeza, a menina percebeu que ninguém queria ajudá-la. Sentou-se numa pedra e chorou. Neste momento, surgiram estrelas que lhe disseram:
-Pergunte ao sol, porque ele poderá ajudá-la.
Depois de ouvir o conselho das estrelas, a menina criou coragem para continuar o seu caminho.
Finalmente, chegou a uma casinha, dentro da qual avistou uma mulher muito velha, sentada, fiando em sua roca. A menina abriu a porta, e cumprimentou a velha.
-Bom dia, querida vovó – disse ela.
-Bom dia – respondeu a velha.
A menina perguntou se ela conhecia o caminho até o sol e se ela queria ir com ela, mas a velha disse que não podia acompanhá-la, porque ela fiava sem cessar e sua roca não poderia parar. Mas pediu à menina que descansasse um pouco, pois o caminho era muito longo. A menina entrou na casinha e sentou-se para descansar. Pouco depois, pegou sua lanterna e continuou a caminhada.
Mais para frente encontrou outra casinha no seu caminho, a casa do sapateiro. Ele estava sentado consertando muitos sapatos. A menina abriu a porta e cumprimentou-o. Perguntou, então, se ele conhecia o caminho do sol e se queria ir com ela procurá-lo. Ele disse que não podia acompanhá-la, pois tinha muitos sapatos para consertar. Deixou que ela descansasse um pouco, pois sabia que seu caminho era longo. A menina entrou e sentou-se para descansar. Depois que descansou, pegou a sua lanterna e continuou a caminhada.
Lá longe, avistou uma montanha muito alta.
Com certeza, o sol mora lá em cima, – pensou a menina e pôs-se a correr, rápida com uma corsa. No meio do caminho, encontrou uma criança que brincava com uma bola. Chamou-a para que fosse com ela até o sol, mas a criança nem respondeu. Preferiu brincar com sua bola e afastou-se saltitando pelos campos.
Então, a menina da lanterna continuou sozinha o seu caminho. Foi subindo pela encosta da montanha. Quando chegou ao topo, não encontrou o sol.
-Vou esperar aqui, até o sol chegar – pensou a menina, e sentou-se na terra.
Como estava muito cansada de sua longa caminhada, seus olhos se fecharam  e ela adormeceu.
O sol já tinha avistado a menina há muito tempo. Quando chegou a noite, ele desceu até a menina e acendeu a sua lanterna.
Depois que o sol voltou para o céu, a menina acordou.
Oh! A minha lanterna está acesa! – exclamou e, com um salto, pôs-se alegremente a caminhar.
Na volta, reencontrou a criança da bola, que lhe disse ter perdido a bola, não conseguindo encontrá-la por causa do escuro. As duas crianças procuraram, então, a bola. Após encontrá-la, a criança afastou-se alegremente.
A menina da lanterna continuou o seu caminho até o vale e chegou à casa do sapateiro, que estava muito triste, na sua oficina. Quando viu a menina, disse-lhe que seu fogo tinha se apagado e suas mãos estavam frias, não podendo, portanto, trabalhar mais. A menina acendeu a lanterna do sapateiro, que agradeceu, aqueceu as mãos e pôde martelar e costurar os seus sapatos.
A menina continuou lentamente a sua caminhada pela floresta e chegou ao casebre da velha. Seu quartinho estava escuro. Sua luz tinha se consumido e ela não pôde mais fiar. A menina acendeu nova luz e a velha agradeceu, e logo sua roca girou sem parar, fiando, fiando, sem cansar.
Depois e algum tempo, a menina chegou ao campo e todos os animais acordaram com o brilho de sua lanterna.
A raposinha, ofuscada farejou para descobrir de onde vinha tanta luz. O urso bocejou, grunhiu e tropeçando desajeitado, foi atrás da menina. O ouriço, muito curioso, aproximou-se dela e perguntou de onde vinha aquele vaga-lume gigante.
Assim, a menina voltou feliz para casa.

sábado, 14 de maio de 2011

PALESTRA PETER BIEKARCK

QUERIDOS AMIGOS

Todos nós pensamos no bem-estar e felicidade de nossos filhos. Para isso, sempre tentamos buscar informações e conhecimento que nos ajudem nesta jornada. Desta forma, convidamos todos a participar de uma importante palestra em nossa escola, com o professor e consultor de Antroposofia e da Pedagogia Waldorf, Peter Biekarck – um dos pioneiros na formação de seminários “Waldorfs” para professores em todo o Brasil. A palestra será realizada no próximo dia 19 de maio às 19 horas. É importante a sua participação, pois dela depende não apenas o conhecimento em relação à pedagogia na qual você confia a educação de seu filho, mas também o conhecimento para fazermos realmente seres humanos melhores para o mundo.
Aguardamos você! Mais informações na secretaria da escola ou pelo telefone (14) 3731-1385.
Mães da Escola Rudolf Lanz

domingo, 8 de maio de 2011

Nossa homenagem à melhor das educadoras: a você Mãe !.......



Mãe não entende se você não come tudo que está no prato.
Mãe não aceita desculpas do tipo 'Se os outros podem, por que eu não posso?'.
Mãe responde: 'Os outros não são meus filhos'.
*****
Mãe adora ouvir o barulho da fechadura quando o filho chega.
Mãe tem cheiro de banho, tem cheiro de bolo, tem cheiro de casa limpa.
***** 
Mãe fica assustada quando vê o caso daquela modelo que morreu de anorexia:
'Eu já falei  pra você comer tudo!'
Mãe fica assustada quando lê notícia de assalto.
Mãe fica assustada quando lê notícia de  acidente.
Mãe fica assustada quando lê notícia de briga.
Mãe fica assustada quando lê notícia.
Mãe fica assustada.
*****
Mãe não está nem aí para o que os outros pensam.
Mãe foge com o filho  para o Egito, montada num burrico.
Mãe tem sonho.
Mãe tem pressentimento.
Mãe tem sexto sentido e sétimo, oitavo, nono, décimo.
Mãe não faz sentido (para quem não é mãe).
*****
Mãe chora ao pé da cruz.
Mãe chora em rebelião.
Mãe chora se o filho é messias ou bandido..
Mãe acredita.
Mãe não pode ser testemunha no tribunal.
Mãe é café com leite.
Café com leite, pão com manteiga, biscoito, bolacha de água e sal, banana cozida.
E ainda faz você levar um pedaço de bolo pra casa.
*****
Mãe só tem uma, mas é tudo igual.
Mãe espera o telefone tocar.
Mãe espera a campainha tocar.
Mãe espera  o resultado do vestibular.
Mãe espera o carteiro.
Mãe moderna espera e-mail.
Mas espera.
Mãe sempre espera.
*****
Mãe reclama e reclama, mas ama. Ama incondicionalmente!
Assim, verbo intransitivo, como queria Mário de Andrade.
Porque, se é mãe, já se sabe o que ela ama.
A culpa é da mãe, dizem os freudianos superficiais.
Os verdadeiros freudianos sabem que, sem mãe, nada feito.
*****
UMA AMIGA COSTUMA DIZER: 'PAI é PALHAçO, MãE é DE AçO'.

A frase é interessante, porque o aço é uma liga de ferro e carbono.
Ferro é o símbolo da força; carbono é o elemento presente em todos os organismos vivos.
A mãe constitui a liga entre a fragilidade e a força do indivíduo.

Não há algo mais vulnerável e mais sólido  que a maternidade.
Mãe é de aço.
*****
A esta altura, você deve estar se perguntando:
'Mas por que esse cara está falando tanto de mãe?'
A verdade é que eu não sei.
Talvez seja porque a palavra mãe não tenha equivalente.
Já notaram? Mãe só rima com mãe.

        (autoria desconhecida)

AFINAL,

MÃE, NÃO DÁ PARA ENTENDER.

MÃE, SÓ DÁ PARA SER.

LAURA ROSA
Fundadora da Escola Rudolf Lanz



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Pedagogia Waldorf

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

A Pedagogia Waldorf é um dos desenvolvimentos das teorias de Rudolf Steiner, além da medicina antroposófica e a  


Introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Estugarda, Alemanha, uma das principais características da pedagogia é o embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano, criada pelo próprio Rudolf Steiner, que leva em conta as diferentes características das crianças e jovens, segundo sua idade aproximada. Um mesmo assunto é abordado várias vezes durante o ciclo escolar, mas nunca da mesma maneira, e sempre respeitando a capacidade de compreensão da criança.
Para atingir a formação do ser humano, a pedagogia atua no desenvolvimento físico, anímico e espiritual do aluno, incentivando o querer (agir) por meio da atividade corpórea das crianças em quase todas as aulas. O sentir é estimulado na constante abordagem artística e nas atividades artesanais específicas para cada idade. O pensar é cultivado paulatinamente, desde a imaginação incentivada por meio de contos, lendas e mitos – no início da escolaridade –, até o pensar abstrato rigorosamente científico do Ensino Médio (colegial)

Uma das características marcantes da Pedagogia Waldorf é o fato de não se exigir do aluno, ou cultivar precocemente o pensar abstrato (intelectual).
Almeja-se que as aulas sejam um preparo para a vida. Procura-se desenvolver as qualidades necessárias para que os jovens floresçam e saibam lidar com as constantes e velozes mudanças que se apresentam no mundo, com criatividade, flexibilidade, responsabilidade e capacidade de questionamento.

  Entende-se que o jovem, cada vez mais, precisa ser articulado e capaz de se comunicar claramente, tanto se abrindo para o que os outros têm a dizer como encontrando a melhor forma para expressar seus pensamentos ao mundo. Para tanto, a Pedagogia Waldorf, segundo seus adeptos, permanece revolucionária até os dias de hoje.